domingo, 15 de novembro de 2015

  Olá, para quem ainda visita o blog a procura dos meus textos e dos meus pontos de vista acerca dos mais diversos assuntos do nosso mundano planetinha!
  Eu, inexisti durante todo o ano de 2015 aqui no blog. E minha última postagem, em dezembro de 2014, não demonstrava esperança alguma sobre a raça humana.   Estranho eu ter voltado a escrever, justamente quando duas grandes tragédias (não bastassem as diárias) assolam em proporções imensuráveis o planeta que habitamos, não? Teria minha "fé" nas pessoas se renovado? Não. Por que minha fé nas pessoas, de um modo geral, nunca existiu!
  Minha fé, minha esperança, vida, luta, garra, iniciativa, alegria, amor e tudo de mais sublime que possa atingir o ser denominado humano, se restringe a única e incomparável pessoa, a quem chamo de FILHA!!!
  Eu, no melhor e mais difícil papel da minha vida!
  A realização de um sonho, que parecia impossível, merecia exclusividade e atenção total. E, assim foi!
  Com prazer, me alienei dos noticiários, cuidei de mim, da minha gestação, me isolei do mundo, vivendo num universo paralelo até aqui! Mas o mundo real teimou em bater a minha porta. Entre eles, a escória do mundo dos médicos cesaristas. Por vezes, me senti um produto colocado em uma linha de produção, ao passo em que a obstetra com quem permaneci mais tempo, inventava mil complicações para me induzir a uma cesariana agendada e, ainda assim, cobrar disponibilidade de hora, mesmo com o plano de saúde. Não é de hoje que, prática ilegal, torna-se prática comum em nosso país! Temos ótimos exemplos: tá aí, a presidente, que não me permite mentir!
  Graças a Deus e aos anjos que Ele colocou em meu caminho, incluindo o médico pelo qual acabei optando, apesar de não ter conseguido parir naturalmente, mas com real indicação de cesárea após 32 horas de trabalho de parto, tive um tratamento humanizado no momento de maior fragilidade e força da minha vida, quando, na minha opinião, devíamos ser gratuita humanamente tratados em qualquer esfera, se humanos o somos!
  Logo, pretendo voltar a postar no blog, me dedicando por um bom tempo à ele e, assim, coletar e desenvolver matérias mais interessantes, sem perder a minha essência estampada aqui!
  Sobre o massacre em Paris e a tragédia capitalista em Mariana, só uma coisa a dizer: #Maisamorporfavor!
  Enquanto isso, fico aqui, queimando os neurônios!



  Kathyane Brum
  15 de novembro de 2015



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